TRADIÇÕES DA RIBEIRA – O Entrudo
fotos do carnaval de 1990 - Ribeira
Na Ribeira, ainda hoje se ouve falar de um certo número de acontecimentos e tradições que se realizavam ao longo do ano.
Desde as tradições próprias de uma comunidade rural, ligadas ao amanho e cultivo da terra, tais como as desfolhadas, as espadeladas, passando pelas brincadeiras próprias de datas propicias, como Entrudo, serrada da valha, até aquelas que mais se impuseram como foi a representação do Auto dos Turcos de Crasto – Turquia e Drama de Santo António, embora seja feita referencia a outras representações, tais como o drama da mimi, que se representava nos Alfanados.
Inicialmente, com o grande fluxo migratório da década de 60 e 70 e posteriormente, com a evolução dos tempos as freguesias mais próximas da vila, começaram a receber inúmeros “forasteiros”, que iam deixando as suas terras para se fixarem mais próximo da sede do concelho, onde havia mais trabalho, começando a agricultura a entrar em decadência.
A Ribeira não foi excepção e com essa chegada de novos vizinhos, foram sendo quebrados os laços que se vinham mantendo ao longo de décadas.
Com essas mudanças nos usos e costumes, foram sendo cada vez mais raras essas manifestações de cultura popular, que vão mantendo viva a existência de uma comunidade.
Com o passar dos tempos, as associações culturais, os ranchos folclóricos e outras formas de associativismo, foram procurando recriar esses acontecimentos, embora de uma forma esporádica, mas que permite aos mais novos tomar consciência do passado da sua terra, contribuindo desse modo para formação de uma identidade dos mesmos com a comunidade em que se inserem.
Assim vai acontecendo na ribeira, embora actualmente se esteja a viver um ciclo de letargia e as tradições continuem a hibernar na memória daqueles que tendo vontade de fazer algo pela sua comunidade, não sentem nas instituições o apoio e a disponibilidade de que precisam para levar a cabo tal tarefa.
Apesar disso, deixo aqui o testemunho de um dia de Entrudo nesta freguesia levado a cabo pela ASCURI-Associação Cultural da Ribeira, na década de 90.
O local escolhido para a corrida do galo, apanha do porco e outras actividades, foi o campo em frente à antiga escola primário, hoje ocupado pela construção do edifício do novo Centro Educativo da Ribeira.
Na Ribeira, ainda hoje se ouve falar de um certo número de acontecimentos e tradições que se realizavam ao longo do ano.
Desde as tradições próprias de uma comunidade rural, ligadas ao amanho e cultivo da terra, tais como as desfolhadas, as espadeladas, passando pelas brincadeiras próprias de datas propicias, como Entrudo, serrada da valha, até aquelas que mais se impuseram como foi a representação do Auto dos Turcos de Crasto – Turquia e Drama de Santo António, embora seja feita referencia a outras representações, tais como o drama da mimi, que se representava nos Alfanados.
Inicialmente, com o grande fluxo migratório da década de 60 e 70 e posteriormente, com a evolução dos tempos as freguesias mais próximas da vila, começaram a receber inúmeros “forasteiros”, que iam deixando as suas terras para se fixarem mais próximo da sede do concelho, onde havia mais trabalho, começando a agricultura a entrar em decadência.
A Ribeira não foi excepção e com essa chegada de novos vizinhos, foram sendo quebrados os laços que se vinham mantendo ao longo de décadas.
Com essas mudanças nos usos e costumes, foram sendo cada vez mais raras essas manifestações de cultura popular, que vão mantendo viva a existência de uma comunidade.
Com o passar dos tempos, as associações culturais, os ranchos folclóricos e outras formas de associativismo, foram procurando recriar esses acontecimentos, embora de uma forma esporádica, mas que permite aos mais novos tomar consciência do passado da sua terra, contribuindo desse modo para formação de uma identidade dos mesmos com a comunidade em que se inserem.
Assim vai acontecendo na ribeira, embora actualmente se esteja a viver um ciclo de letargia e as tradições continuem a hibernar na memória daqueles que tendo vontade de fazer algo pela sua comunidade, não sentem nas instituições o apoio e a disponibilidade de que precisam para levar a cabo tal tarefa.
Apesar disso, deixo aqui o testemunho de um dia de Entrudo nesta freguesia levado a cabo pela ASCURI-Associação Cultural da Ribeira, na década de 90.
O local escolhido para a corrida do galo, apanha do porco e outras actividades, foi o campo em frente à antiga escola primário, hoje ocupado pela construção do edifício do novo Centro Educativo da Ribeira.
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