RIBEIRA DE OUTROS TEMPOS - A INDUSTRIA
PORTA DO FORNO
CHAMINÉ DO FORNO
Este local edílico, junto à margem esquerda do rio lima, na freguesia da Ribeira, perdeu muita da importância que exerceu na economia da região.
O calcário explorado nas pedreiras do sul do país, era transportado por mar até ao porto de Viana do Castelo e depois, seguia rio arriba, carregado nos barcos de carga que outrora navegavam no nosso rio, conduzidos com mestria por valentes marinheiros de água doce, como o “ponte nova” e outros, até ao Carregadouro, seguindo depois transportado por carros puxados por bois, para o pego, onde havia de ser cozido no forno da cal.
Depois de tratado, esse calcário bruto era agora transformado em cal viva, que depois de acondicionada em barricas, haveria de seguir o percurso inverso, rio abaixo, até outras paragens deste país.
As casas de toda a região do vale do lima eram caiadas com a cal que saia do forno da Ribeira.
Hoje, é com pena que olhamos o estado em que se encontra o local, inacessível durante muitos anos pode hoje ser visitado, graças à intervenção do município de Ponte de Lima, que ao criar a Ècovia da margem esquerda, devolveu esse sítio à comunidade.
Em jeito de desafio, gostava de lançar um desafio à comunidade Ribeirense, – Não estará na hora de se criar uma Associação, que se preocupe com a protecção do Ambiente e do Património da Freguesia?
Existem tantos locais, que merecem um estudo mais aprofundado, um olhar mais cuidado e muita cautela na sua preservação.
Este local edílico, junto à margem esquerda do rio lima, na freguesia da Ribeira, perdeu muita da importância que exerceu na economia da região.
O calcário explorado nas pedreiras do sul do país, era transportado por mar até ao porto de Viana do Castelo e depois, seguia rio arriba, carregado nos barcos de carga que outrora navegavam no nosso rio, conduzidos com mestria por valentes marinheiros de água doce, como o “ponte nova” e outros, até ao Carregadouro, seguindo depois transportado por carros puxados por bois, para o pego, onde havia de ser cozido no forno da cal.
Depois de tratado, esse calcário bruto era agora transformado em cal viva, que depois de acondicionada em barricas, haveria de seguir o percurso inverso, rio abaixo, até outras paragens deste país.
As casas de toda a região do vale do lima eram caiadas com a cal que saia do forno da Ribeira.
Hoje, é com pena que olhamos o estado em que se encontra o local, inacessível durante muitos anos pode hoje ser visitado, graças à intervenção do município de Ponte de Lima, que ao criar a Ècovia da margem esquerda, devolveu esse sítio à comunidade.
Em jeito de desafio, gostava de lançar um desafio à comunidade Ribeirense, – Não estará na hora de se criar uma Associação, que se preocupe com a protecção do Ambiente e do Património da Freguesia?
Existem tantos locais, que merecem um estudo mais aprofundado, um olhar mais cuidado e muita cautela na sua preservação.
Labels: ribeira, Ribeira - ambiente, rIBEIRA - HISTÓRIA
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