ANTÓNIO VIEIRA LISBOA - Um poeta esquecido
Deixo-vos mais um poema do livro Versos estranhos, do poeta António Vieira Lisboa, na esperança de que o mesmo não seja esquecido, principalmente agora que se vai comemorar o centenário do seu nascimento em 2008.
BALADA DO MEU CORAÇÃO
MEU Coração é um duende
que em Vida cumpre o seu fadário.
No seu caminho imaginário
não acha quem o compreende.
O Mundo corre solitário
à busca d’Essa que o atende.
A estrada é longa p’ro lunário
e, ao longe, mais e mais se estende.
Caminha sempre em amor vário
-Êle que um só Amor atende.
É vasto, fundo cinerário
das Ilusões que em si acende.
Meu Coração é um duende…
Cansado arrasta o seu sudário.
Não acha quem d’Amor o prende…
Lamentem antes o seu fadário.
BALADA DO MEU CORAÇÃO
MEU Coração é um duende
que em Vida cumpre o seu fadário.
No seu caminho imaginário
não acha quem o compreende.
O Mundo corre solitário
à busca d’Essa que o atende.
A estrada é longa p’ro lunário
e, ao longe, mais e mais se estende.
Caminha sempre em amor vário
-Êle que um só Amor atende.
É vasto, fundo cinerário
das Ilusões que em si acende.
Meu Coração é um duende…
Cansado arrasta o seu sudário.
Não acha quem d’Amor o prende…
Lamentem antes o seu fadário.
Labels: poesia limiana
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