RIBEIRA, NOVOS HORIZONTES

Forum de opinião e debate da vida quotidiana da Ribeira

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Location: Ponte de LIma, Viana do Castelo, Portugal

Saturday, November 22, 2008

UM BAPTISMO, NA RIBEIRA DO SEC. XIX

Do Livro dos registos Paroquiais da freguesia de São João da Ribeira, consta um registo de Baptismo, do seguinte teor:
José, filho legitimo de Manuel Marques Monteiro e de sua mulher Joana Pereira Viana, do logar de Insoela de Talharezes, desta freguesia de São João da Ribeira.
Neto paterno de Miguel Gajo Seixosa e Maria Marques Monteiro, de Moimenta dos Frades, de Maceira Dão, Concelho de Mangualde e materno de José Maria Pereira Viana e Maria Joaquina, do logar da Seixosa de Talharezes, desta freguesia.
Nasceo em 16 de Junho de 1854 e foi baptizado pelo Revº Padre José António de Santa Delfina Cura.

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Friday, November 21, 2008

UM BAPTIZADO, NA RIBEIRA NO SEC.XIX


Fachada Norte da Casa e Quinta da Garrida, em talharezes, Ribeira



Do Livro dos registos Paroquiais da freguesia de São João da Ribeira, consta um registo de Baptismo,efectuado pelo Revº Abade José Thomaz Soares Sousa, no dia 16 de Junho de 1852, do seguinte teor:


Quitéria, filha legitima de João Pacheco e de sua Molher, Rosa Maria, nasceo na Casa da Garrida, logar de Talharezes, desta fregueszia de São João da Ribeira, neta paterna de João Caetano Pacheco e sua molher Maria Rosa e materna de José António Gonçalves e de Maria Joana, todos da paróquia de Santa Maria de Refoyos do Lima.

Foram padrinhos, Francisco de Melo da Gama e sua prima, Dª Quitéria Ermelinda da Gama,da Casa da Garrida, em Talharezes.



Do Livro de Nascimentos, de 1842 - 1868, ADVC

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Saturday, November 15, 2008

ROTEIRO DAS CASAS NOBRES DA RIBEIRA



CASA DA QUINTA DE CRASTO



Casa de Crasto


Na saida de Ponte de Lima para Ponte da Barca, deparamos com a Casa de Crasto, cuja característica dominante é uma interessante torre. Situada no lugar de Crasto, freguesia de Ribeira, foi pertença, no século XVII, de Francisco de Mello Pereira, cavaleiro de Hábito de Cristo e filho de Lapa de Mello Pereira Maltês, comendador de Sregin e Santáo, que serviu o rei D. João IV.
A história do primeiro senhor da casa é curiosa e bem poderia servir de inspiração para um enredo de tragicomédia.
Francisco de Mello Pereira casou com D. Genebra de Jãcome Calheiros, filha do senhor da Casa de Calheiros, que acusou o marido de impotência, negando-se assim a viver em sua companhia.
Sendo a questão judicial julgada a favor do marido, dirigiu-se este a Calheiros, acompanhado dos seus irmãos e criados para trazer a sua mulher à força.
Aparecendo na casa, foi logo morto com um tiro.
A cunhada, D. Maria Fagerdas, vendo isto, começou a gritar da janela, chamando pelos criados. Estes acudiram em tão grande número que os Mellos bateram em retirada, mas não sem que, na refrega, ficassem mortos não apenas o marido de D. Genebra, como o seu irmão Frei José dos Anjos, Garcia de Mello Pereira e um criado.
D. Genebra e a mãe recolheram-se num convento de Viana e ás criados refugiaram-se na Galiza. Passadas décadas, outro dos seus proprietários, Francisco José Barbosa Perre, danificou a casa e uma capela aí existente, à procura dum presumlvel tesouro.
Para as obras de restauro que se limitaram à substituição da capela pela torre, Francisco Perre teria encarregado o arquitecto Alípio Pereira Maia.
Hoje, a casa pertence a Gracinda da Conceição Pimenta Lopes, que acolhe os hóspedes em instalações recuperadas e funcionais.
texto e foto, retirado do sit Solares de Portugal, alerações introduzidas pelo autor

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Tuesday, November 11, 2008

RECORDANDO OS HEROIS DA Iª GRANDE GUERRA

Comemora-se no dia de hoje a passagem de mais um aniversário da assinatura do Armistício, que pós fim á Iª grande Guerra Mundial (1914-1918).
A cerimónia decorreu dentro de uma carruagem de comboio, pelas 11horas, do dia 11 de Novembro de 1918, com a assinatura desta declaração de derrota, a Alemanha capitulava aos pés das potencias Aliadas.
Portugal participou neste conflito e Ponte de Lima e a Ribeira, viram partir para a frente de combate muitos dos seus filhos, uns tiveram a sorte de voltar capazes de refazerem as suas vidas, entre muitos destes exemplos, temos o Alferes João do Nascimento Pereira, ou os Soldados, José Soares Morais, António Duarte ou Manuel do Nicolau, outros voltaram com as maleitas que o conflito lhes causou, lembro-me do " Ti Joaquim do Codecido", que veio gaseado e outros houve que tombaram pela defesa das liberdades que hoje gozamos.
Luis Dantas na sua obra "Os Limianos na Grande Guerra", consegue retirar do anonimato muitos destes valentes Homens, que serviram Portugal integrados na célebre Brigada do Minho.
Ponte de Lima e a Ribeira, tem-se esquecido de lhes perpetuar a memória.

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Tuesday, November 4, 2008

O MOINHO DA ALDEIA


Moinho da Aldeia em Crasto
Outrora o gemido da sua mó, fazia-nos sonhar com o pão que nos havia de chegar à mesa.
O rugido das águas da levada de Crasto, que faziam andar a mó deste moinho, são hoje recordações de uma infância cheia de dificuldades, mas rica em lembranças de brincadeira de um tempo, onde o ritmo era marcado pelo sol.
Jogava-se à bola na Cruz de Pedra, até ao anoitecer, Faziam-se desfolhadas e bailaricos ao serão, pelo luar, ia-se regar os campos para a veiga.
O mundo avança e o tempo acelera a um ritmo cada vez mais veloz.
para onde caminha este Mundo ?
foto retirada do Sit: www. freguesiaderibeira.pt

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Sunday, November 2, 2008

POESIAS DE ANTÓNIO VIEIRA LISBOA


Aventalinho azul

Não venhas mais descalça pela erva
com teu Aventalinho azul aos folhos.
Nem imaginas como isso enerva
e como isso faz mal aos olhos.

Se a erva se arrepia quando a calcas
e – leve – mal Te sente o Teu contacto
eu sinto-Te o ardôr que não recalcas
e que esconder não sabe o Corpo intacto.

Faz-me ciúme a erva chã que pisas
e que o Ribeiro logo a sêde lima.
A erva pode ver-Te as pernas lisas
olhando curiosa para cima.

Vem-me pensamentos que não ouso
pô-los em frente dos meus próprios olhos.
Por favor deixa ao menos em reposo
o teu aventalinho azul aos folhos.



A influência do lima

Lima! Mal sabes como em mim influi
tua paisagem doce, azul e calma…
mal sabes como nela se dilui
e a si reflui depois a minha Alma.

Ambição, glória vã … teu curso exclui.
Entre milénios, o ódio não te encalma …
O vingador sem lei que d’antes fui
o teu sereno rumo em mim acalma.



A Vida, até aqui amarescente,
branda e suave em teu redor desliza
com amoroso, promissório brilho.

Meus campos, tua água fertiliza …
Que de ti surja aquela moça ardente
que em flor me dê na Primavera um filho.

DO LIVRO " CHÃO DE AMOR"

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Saturday, November 1, 2008

A TODOS OS MEUS AMIGOS

O Amor, nasce de um olhar
cesce com um beijo
e morre como uma chama!

Um poema em geito de homenage a todos os meus amigos e aos amigos dos meus amigos, que já partiram e que agora repousam dormindo o sono eterno.
A todos eles, Paz ás suas Almas.

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