RIBEIRA, NOVOS HORIZONTES

Forum de opinião e debate da vida quotidiana da Ribeira

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Location: Ponte de LIma, Viana do Castelo, Portugal

Sunday, August 31, 2008

OPINIÃO : Para quando as Obras?

Todos temos assistido na Ribeira, nos últimos três anos, ao adiar de um conjunto de obras e iniciativas de que a freguesia necessita e vão sendo construídas nas freguesias vizinhas.
# O Centro de Dia, é cada vez mais uma miragem para todos aqueles que no final da sua vida tem necessidade de um local de convívio para poderem ocupar o seu tempo de uma forma saudável.
# O Pavilhão Desportivo, teima em não chegar à Ribeira, enquanto outros Centros Educativos já o tem construído ou em vias de construção.
# O Saneamento, fica-se por parte do lugar de Crasto, enquanto os outros lugares continuam a utilizar as fossas, com os inconvenientes que as mesmas acarretam.
# Os caminhos, continuam na mesma, sem que a junta tenha tido a coragem de proceder ao alargamento de muitas vias tão necessitadas .
Resumindo, a Ribeira ainda espera que as promessas eleitorais deste executivo se cumpram.
Se os Ribeirenses estiverem atentos no próximo ano verão que as promessas de 2005, se repetirão em 2009.

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Sunday, August 24, 2008

A Ribeira e as Feiras Novas 2008

Terminadas as festas de Nª Sª da Agonia em Viana do Castelo, começa a contagem decrescente para as feiras Novas de Ponte de Lima.
A exemplo de outros anos esperemos que a freguesia da Ribeira esteja presente no cortejo etnográfico e espera-se ainda que os responsáveis pela representação da freguesia tenham a capacidade e a vontade em inovar, apresentando um quadro diferente dos anos anteriores.
Em tempos eram "os Turcos de Crasto", que serviam de mote à representação da freguesia ultimamente é a ida à fonte, como se as tradições locais se resumissem a isto.
esperemos que haja criatividade e inovação neste ano de 2008.

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Sunday, August 3, 2008

OS 100 ANOS DE ANTÓNIO VIEIRA LISBOA





Carta de uma mulher


António, eu não podia assim ser tua…
E não julgues que fujo ao Amor que me cerca.
Por Ti, a minha carne moça estenua…
Se me retraio, é só… para que não Te perca.

No modo como me olhas, o Corpo estremece.
Nos olhos vejo o meu Desejo que avassala
e o tom da Tua voz, a minha carne aquece…
e quasi tonta, a Tua fala
oiço-A sonâmbula
d’olhos fechados, para ouvir na treva
como magia ou Sonho que me enleva
como carícia ou musica noctâmbula
em que o meu coração se depura e se esquece.

No entanto, eu não podia assim ser tua…
E resisti – nem sei como – a esse impulso!
Quanto sofri!...mas, o homem tudo desvirtua
e, já talvez me visses, com olhar repulso.

António! Eu sei que Tu és diferente
Que te magoo até no que estou a dizer-Te…
Mas sou mulher e como incoerente
Não sei que faça para não perder-Te.

Não é só o medo de entregar-me que me impede.
Sou tua desde o tempo em que Te sonho…
E enquanto possa me estonteio neste Sonho
Até desfalecer completamente nua
Com Alma e Coração à flor da pele.

Tão longe Te julguei… como alto Te ponho,
Mas, a Ti junta como um fruto incônho,
no modo que me der, que ninguém Te possua
e o ímpeto de Alegria o Amor Te revele.

Talvez eu seja quem mais sofra de nós dois…
Inda não sei esperar sem que me lembre,
Mas quando tua for…logo…amanhã…depois…
guarda-me para sempre.


Do livro "Poemas de Amor e Dúvida"

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