TRIBUTO AO POETA ANTÓNIO VIEIRA LISBOA - 1908 - 1968
Duas Flores trazidas pela água
Duas flores trazidas pela água
do rio, vinham quasi a parar.
Nelas, Teus olhos vi, cheios de mágoa
que me vinham olhar.
Tão triste estava, foi-me doce
pensar, nesse momento,
que eram Teus olhos que a corrente trouxe,
para meu apaziguamento.
Essas flores cortadas pelo vento,
e azuis, Teus olhos bem podiam ser...
Tanta vez vi em pensamento
que vinham p'ra me ver.
Assim trazidas pela água,
como vieram, foram a boiar.
Mas a ilusão afago-a
que é o que resta para mim a olhar.
... ... ... ... ...
poema de António Vieira Lisboa, do Livro "Ao Longo do Rio Azul - 1949
Duas flores trazidas pela água
do rio, vinham quasi a parar.
Nelas, Teus olhos vi, cheios de mágoa
que me vinham olhar.
Tão triste estava, foi-me doce
pensar, nesse momento,
que eram Teus olhos que a corrente trouxe,
para meu apaziguamento.
Essas flores cortadas pelo vento,
e azuis, Teus olhos bem podiam ser...
Tanta vez vi em pensamento
que vinham p'ra me ver.
Assim trazidas pela água,
como vieram, foram a boiar.
Mas a ilusão afago-a
que é o que resta para mim a olhar.
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poema de António Vieira Lisboa, do Livro "Ao Longo do Rio Azul - 1949
Labels: Personalidades da Ribeira
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